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Frentistas do estado do RJ iniciam negociação salarial

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

Os 20 mil trabalhadores de postos e combustíveis do estado do Rio de Janeiro iniciam, nesta sexta-feira(2), o processo negocial da Convenção Coletiva 2023/2025. Neste ano, os três sindicatos da categoria vão negociar em conjunto com o SINDESTADO (Sindicato Patronal).

Para fortalecer a luta por melhores salários e novas conquistas, o SINPOSPETRO-RJ, o SINPOSPETRO-NITÉROI e o SINPOSPETRO-CAMPOS unificaram as pautas de reivindicações. Os sindicatos conseguiram assegurar a data-base da categoria, assim, tudo o que for acordado na negociação será pago retroativo a 1º de junho de 2023.

As entidades reivindicam aumento real nos salários, vale-alimentação de R$ 450,00 e ticket refeição no valor de R$ 20,00 por dia trabalhado.

A pedido do presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, a cláusula que estende o adicional de periculosidade de 30% para todos os trabalhadores, inclusive de escritório e loja de conveniência, foi incluída na pauta de reivindicação. Eusébio Neto afirma que, no município do Rio de Janeiro, a categoria já tem esse direito.

CLÁUSULAS SOCIAIS
Os sindicatos querem tornar obrigatória a função de frentista caixa. O trabalhador que ficar responsável em receber o pagamento dos clientes terá uma gratificação mensal de 50% do valor do salário.

Na pauta, as entidades também pedem que os serviços prestados à noite sejam efetuados, por pelo menos dois funcionários, sendo um deles vigia noturno.

As entidades ainda defendem a inclusão da cláusula que proíbe a instalação de bombas de autosserviço. Essa cláusula assegura o emprego dos trabalhadores de postos.

SEGURANÇA E SAÚDE
A fim de reduzir os riscos à saúde dos frentistas, os três sindicatos propõem a inclusão de uma cláusula que obriga a instalação de assentos nos postos de combustíveis.

Na minuta da convenção, os dirigentes sindicais exigem o cumprimento do item 11.2 do anexo IV da NR 20, que determina à empresa a lavagem semanal do uniforme dos funcionários.

Por Estefania de Castro