O Hospital do Câncer, localizado na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio de Janeiro, tem enfrentado dificuldades para atender à demanda por exames de ressonância magnética de seus pacientes.
Parentes de crianças e adultos atendidos na unidade relatam que a fila para a realização dos exames é extensa, pois uma das máquinas está fora de operação desde março de 2023. A solução tem sido recorrer à rede particular para evitar atrasos nos diagnósticos e tratamentos.
Procurado, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) informou que opera com dois equipamentos de ressonância magnética. O que está inoperante, como relataram os familiares, deixou de funcionar por ser “bastante antigo”.
O Instituto esclarece que, por se tratar de um “processo complexo, envolvendo a importação do novo equipamento, o desmonte do antigo, além da preparação e execução de um plano de engenharia”, a instalação da nova máquina “está em andamento”. O INCA afirma que “o equipamento já chegou e deverá entrar em operação em breve”.
Para agravar a situação, a outra máquina, que ainda está em funcionamento, opera “aquém de sua capacidade” e também precisará ser substituída, passando por todo o processo de “planejamento, compra, adequação do espaço e instalação, com o objetivo de ampliar a capacidade de realização de exames”.
Ancelmo Gois, O Globo