Agentes da Agência Nacional do Petróleo(ANP) realizaram uma grande fiscalização em 15 estados da federação. Nas ações, os fiscais verificaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos.
Rio de Janeiro 28 postos de combustíveis foram fiscalizados, nas cidades do Rio de Janeiro, Queimados, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias, Belford Roxo e Mesquita.
Na cidade do Rio de Janeiro, três postos foram autuados e sofreram interdições. Em um deles, foi identificada a comercialização de etanol fora das especificações da ANP quanto ao teor alcóolico. O mesmo posto também foi autuado por violar faixas e lacres colocados em interdição anterior, não efetuar o controle de drenagem dos tanques de óleo diesel e possuir tanque de etanol não interligado a nenhuma bomba medidora.
Outro revendedor foi autuado e interditado na cidade por exercer a atividade sem autorização da ANP, além de violar faixas e lacres de interdição anterior. O agente teve mais de 8 mil litros de combustíveis apreendidos.
O terceiro posto da capital fluminense foi autuado e sofreu interdição por disponibilizar GNV ao consumidor com pressão máxima de abastecimento superior à permitida (que é de 220 bar), além de não efetuar o controle de drenagem dos tanques de diesel e não possuir equipamento para o teste da qualidade dos combustíveis (que pode ser exigido pelo consumidor).
Em São João de Meriti, um posto foi autuado e sofreu interdição por comercializar gasolina comum com 54% de etanol, quando o especificado na legislação é 27%.
Em Duque de Caxias, um posto foi autuado e interditado por exercer a atividade sem possuir autorização da ANP, tendo cerca de 31 mil litros de combustíveis apreendidos.
Em Belford Roxo, um revendedor foi autuado e sofreu interdição por disponibilizar GNV com pressão máxima de abastecimento superior à permitida.
Outros cinco postos foram autuados, sem interdições, no Rio de Janeiro, São João de Meriti e Mesquita, por motivos como: não efetuar o controle de drenagem dos tanques de diesel; não identificar o(s) fornecedor(es) dos combustíveis nas bombas; e não dispor de termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para verificar aspectos de qualidade).
Não foram encontradas irregularidades em Queimados e Nova Iguaçu.
ANP