Na manhã da última terça-feira (17), os presidentes dos sindicatos filiados à Força Sindical do estado do Rio de Janeiro se reuniram na sede da central, na capital carioca, para discutir a situação do movimento sindical na atual conjuntura política.
O evento contou com a participação do presidente da Força Sindical Nacional, Miguel Torres, do presidente e do vice-presidente da Força Sindical – RJ, Carlos Fidalgo e Eusébio Pinto Neto, e de diversos representantes de entidades filiadas à central no estado.
O presidente da Força Sindical-RJ, Carlos Fidalgo, abriu o debate relatando as dificuldades que o movimento dos trabalhadores vem passando nos últimos meses — após entrada em vigor da reforma trabalhista no fim do ano passado. Ele destacou que as mudanças nas leis trabalhistas estão enfraquecendo as organizações sindicais e, consequentemente, precarizando e desprotegendo os trabalhadores e trabalhadoras do país.
A fala do presidente da Força Nacional, Miguel Torres, foi marcada por um resgate da história do movimento sindical no país. Ele apontou que, em muitas ocasiões, o movimento enfrentou intensas dificuldades e conseguiu superar.
“Esse breve relato histórico é para mostrar que não podemos enfraquecer, sentir o baque. Acho que a palavra correta hoje para os movimentos dos trabalhadores é ‘resistência’. Precisamos manter a organização para enfrentar e resistir à aplicação da reforma trabalhista”, enfatizou Torres.
Para o presidente do SINPOSPETRO-RJ e vice-presidente da Força Sindical-RJ, Eusébio Pinto Neto, o momento é bastante complicado, mas pode ser também uma oportunidade de fazer história. “E para seguir firme na luta”, apontou, “a unidade é fundamental”.
Assessoria de imprensa SINPOSPETRO-RJ.