Um relatório elaborado e divulgado nesta semana, por Tom Obokata, relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre Formas Contemporâneas de Escravidão cita o Brasil como um dos países em que se observa a problemática.
De acordo com o documento, a agricultura e a pecuária “criam uma demanda por mão de obra barata” e, com isso, colocam grupos minoritários em condições semelhantes às de trabalho análogo à escravidão. No caso do Brasil, são os afrodescendentes de baixa renda.
“Na região amazônica brasileira, a escravidão está intrinsecamente ligada a atividades econômicas que estão causando devastação ambiental, incluindo extração ilegal de madeira e mineração”, diz o relatório.
O governo brasileiro não se manifestou sobre o relatório.
O relatório da ONU também indica que “é razoável concluir” que grupos minoritários foram submetidos a trabalhos forçados na região de Xinjiang, na China. O governo chinês nega as acusações.
Segundo o documento, as descobertas foram feitas por meio de “uma avaliação independente das informações disponíveis”.
O Dia