A empresa de bioenergia e transição energética Raízen selou um contrato de 10 anos com a petrolífera Shell para a produção de 3,3 bilhões de litros (3,3 milhões de m³) de etanol celulósico de segunda geração (E2G). Também originário da cana de açúcar, este tipo de álcool diferencia porque é feito do bagaço da cana de açúcar e sua pegada de carbono é até 30% menor do que o comum.
Com a demanda estipulada a longo prazo, a Raízen em contrapartida vai construir cinco novas plantas entre 2023 até 2027. Cada uma levará até 22 meses para ficar pronta e custará em torno de R$ 1,2 bilhão — R$ 6 bilhões no total. As operações estão previstas para começarem entre 2025 e 2027.
Um carro abastecido totalmente com etanol de segunda geração vai ter de 20% a 30% menos emissão de carbono se comparado ao etanol se primeira geração. É igual a de um carro elétrico.
Raphaela Ribas, O Globo