SINPOSPETRO-RJ intensifica conscientização dos frentistas para campanha salarial de 2023

O SINPOSPETRO-RJ intensificou, neste início do ano, as visitas aos postos de combustíveis no Município do Rio de Janeiro. A medida tem por objetivo conscientizar os trabalhadores sobre a importância de participar ativamente da Campanha Salarial 2023 da categoria. Os frentistas, com data-base em 1º de março, já aprovaram em assembleia, no final do ano passado, a pauta de reivindicações econômicas e sociais.

Na próxima semana, a diretoria se reúne para fazer os últimos ajustes na pauta, que vai definir as reivindicações da Convenção Coletiva de 2023/2025. As cláusulas econômicas são negociadas anualmente, já os benefícios sociais a cada dois anos.

A vice-presidente da entidade, Aparecida Evaristo, orienta os trabalhadores sobre a importância da união da categoria para avançar nas conquistas. Ela diz que o frentista precisa sair da zona de conforto para lutar pelos seus direitos. Segundo Aparecida, sem o apoio dos trabalhadores o sindicato tem mais dificuldades para negociar o aumento salarial. É como criar um muro de proteção, cada tijolo é importante para a obra, nesse caso, o trabalhador é imprescindível para o sucesso da negociação.

REIVINDICAÇÕES
A diretoria do SINPOSPETRO-RJ vai brigar por aumento real nos salários, por isso ainda não fechou o índice de reajuste. O sindicato reivindica também para a categoria um piso salarial de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e gratificação de 25% para o empregado que exercer a função de frentista caixa.
A diretoria vai lutar também pelo ticket alimentação de R$ 650,00 e pelo vale-refeição diário de R$ 25,00. Para os frentistas que trabalham no sistema de escala 12 X 36, o sindicato vai exigir a concessão de dois tickets de refeição por dia. A entidade vai exigir que o tempo do prêmio aposentadoria de três pisos salariais, pago para quem trabalha oito anos na mesma empresa, seja reduzido para cinco anos. A proposta prevê reajuste acima da inflação para todos os benefícios.

Com relação às cláusulas sociais, a pauta prevê a obrigatoriedade da homologação no sindicato e a proibição de bombas de autosserviço nos postos de combustíveis. Na pauta de reivindicações, a entidade pede a extensão do plano ambulatorial para os dependentes dos trabalhadores, assim como a concessão da assistência odontológica para a categoria.

Por Estefania de Castro