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Presidente do SINPOSPETRO-RJ participa de encontro de dirigentes sindicais com Lula

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará nesta quarta-feira (18) de uma plenária com dirigentes sindicais de todo o país. Representantes de várias categorias estão, em Brasília, para debater as pautas de interesses dos trabalhadores. O presidente do SINPOSPETRO-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto, vai participar do encontro, onde o governo deve anunciar uma série de medidas, que visam melhorar as relações de trabalho e salários no Brasil.

Eusébio Neto afirma haver uma grande expectativa de que o governo anuncie ainda hoje o valor do novo salário mínimo, que deverá entrar em vigor no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. O salário mínimo em vigor desde 1º de janeiro é de R$ 1.302, o valor foi determinado no governo anterior. A proposta inicial de Lula era elevar o piso nacional para R$ 1.320, mas o Ministério do Trabalho teve que recuar em razão das liberações de benefícios do INSS no segundo semestre de 2022, que ocorreram acima do esperado.

Segundo Eusébio Neto, a dinâmica de hoje será dívida em três ações: às 9h haverá um encontro entre os sindicalistas — antes da reunião com o presidente Lula—; logo após será a plenária com os representantes de diversas categorias; em seguida acontecerá uma conversa reservada com as lideranças das centrais sindicais. Participam da reunião desta quarta, representantes da Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos do Brasil).

O presidente do SINPOSPETRO-RJ acrescenta que no encontro serão criados três grupos de trabalho para tratar de assuntos mais imediatos e definir como serão feitas as mudanças, se por Medida Provisória ou Projeto de Lei. Eusébio Neto acredita que os grupos que vão discutir a nova política do salário mínimo e a reestruturação das questões trabalhistas e sindical deverão ser instalados ainda hoje. Ele destaca que essas reformas darão mais proteção aos trabalhadores e fortalecerão o movimento sindical. “Alguns pontos terão que ser revertidos, como a ultratividade que permite as empresas suspenderem os benefícios, enquanto a negociação não for fechada. É preciso debater também o retorno da homologação no sindicato, que protege os direitos do trabalhador”, completa ele.

Eusébio Neto acredita que a reunião vai valorizar o movimento sindical, que desempenhou um papel importante na luta em defesa da democracia do país, nos últimos quatro anos. “O movimento sindical é protagonista das mudanças no país e há um clima de esperança e otimismo entre os dirigentes.”, finaliza.

Por Estefania de Castro