Três anos após a primeira morte pelo coronavírus (Sars-Cov-2), o Brasil ultrapassou nesta terça-feira, 28, a marca de 700 mil vítimas da covid-19. Só os Estados Unidos, hoje com 1,15 milhão de vítimas, também chegaram a este patamar, se apenas os balanços oficiais forem considerados; especialistas apontam que países populosos, a exemplo da Índia, tiveram subnotificação de óbitos.
A história da pandemia no Brasil envolveu dúvidas sobre como frear e tratar o novo vírus, máscaras e hospitais lotados, divergência sobre medidas de isolamento social, percalços nas campanhas de imunização e ondas de fake news.
A vitória da ciência e da vacina permitiu que voltássemos à vida normal, mas os números mostram que a doença ainda não pode ser vista como uma gripe qualquer.
VACINA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adaptou suas recomendações de vacinação contra a Covid-19 para uma nova fase da pandemia, sugerindo que crianças e adolescentes saudáveis podem não precisar necessariamente de uma dose extra, mas grupos mais velhos e de alto risco devem receber um reforço entre 6 a 12 meses após a última vacina.
Cindy Damasceno, Lucas Thaynan e Bruno Ponceano, O Estado de São Paulo
Folha de São Paulo