O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alegou que a nova política de preços da Petrobras promoverá efeitos positivos com a redução do nível de preços ao consumidor. A inflação, que tem os combustíveis como alguns dos itens de maior pressão, está em 4,18% ao ano e a expectativa de mercado é de aumento da taxa no segundo semestre.
Com as mudanças da política de preços da Petrobras, com o dólar em queda e petróleo em queda, você consegue acomodar isso (os preços) sem provocar pressão inflacionária. Pelo contrário, vai ajudar no combate à inflação, sem desorganizar as contas dos governadores — diz Haddad, em referência à desoneração de combustíveis iniciada no governo Bolsonaro no período pré-eleitoral.
A nova política de preços – anunciada na terça-feira – passou a considerar os custos internos de produção da Petrobras e não apenas a cotação internacional e o câmbio, como previa a política de paridade internacional (PPI), criada no governo de Michel Temer. A nova estratégia também prevê preços diferenciados por cliente e por região.
Renan Monteiro, O Globo