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Sem acordo, negociação dos frentistas do estado do RJ será retomada na próxima semana

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

A negociação dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do estado do Rio de Janeiro avançou com a abertura dos debates sobre a pauta de reivindicações da categoria. A diretoria do SINPOSPETRO-RJ e o SINDESTADO (Sindicato Patronal) se reuniram nesta terça-feira (11) para analisar as cláusulas econômicas e sociais da Convenção Coletiva 2023/2025. Como as partes não chegaram a um acordo, uma nova rodada de negociação foi marcada para o dia 21 de julho. Durante esse período, o Sindicato Patronal vai analisar e decidir sobre o pleito da categoria.

O SINPOSPETRO-RJ também examina os principais tópicos da pauta de reivindicações para traçar a estratégia de luta. O sindicato tem como objetivo obter um aumento real nos salários e no vale-alimentação, bem como um abono para a categoria.

Todas as cláusulas da Convenção Coletiva estão vigentes até o dia 30 de setembro, podendo ser estendidas de acordo com a vontade das partes.

CLÁUSULAS SOCIAIS
O SINPOSPETRO-RJ exige que os serviços prestados à noite sejam efetuados, por pelo menos dois funcionários, sendo um deles vigia noturno. A medida visa dar mais segurança para o frentista noturno.

A diretoria ainda defende a inclusão da cláusula que proíbe a instalação de bombas de autosserviço. Esta cláusula assegura o emprego dos trabalhadores de postos.

A fim de reduzir os riscos à saúde dos frentistas, o sindicato propõe a inclusão de uma cláusula que obriga a instalação de assentos nos postos de combustíveis.

O sindicato também cobra das empresas a lavagem semanal dos uniformes dos funcionários, conforme determina o item 11.2 do anexo IV da NR 20.

MOBILIZAÇÃO
É importante que o trabalhador participe ativamente da negociação e lute por mais direitos. A união da categoria fortalece o sindicato e ajuda a avançar nas conquistas. A categoria merece respeito, portanto, deve demonstrar para o patrão a sua insatisfação com os baixos salários.

Por Estefania de Castro