Representantes de motoristas de aplicativo apresentaram uma proposta para que as plataformas de transporte paguem uma remuneração mínima aos trabalhadores e os custos operacionais da função. O pedido foi feito na última reunião do grupo de trabalho que discute a criação de um marco legal para o serviço de entrega e transporte por aplicativo.
Além dos profissionais, estiveram no encontro desta quarta-feira (dia 19), em Brasília, do subgrupo de transporte de passageiros do GT o ministro em exercício do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, e representantes das empresas que atuam no setor.
Os motoristas pedem que o pagamento mínimo seja feito dentro do piso salarial da categoria e que uma tabela de custos do trabalho seja criada para que os trabalhadores recebem de volta gastos com combustível, depreciação do veículo e pneu, por exemplo.
Segundo o governo, as empresas se comprometeram a analisar a sugestão dos trabalhadores e apresentar a contrapartida na próxima reunião, prevista para o próximo dia 1º.
Secretário executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as plataformas, André Porto afirmou que é preciso trabalhar em uma estrutura de custos e definir quais incorrem no trabalho exercido.
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