A diretoria do SINPOSPETRO-RJ se reúne na próxima quinta-feira(3) com representantes do SINDESTADO (Sindicato Patronal) para dar continuidade ao processo negocial da Convenção Coletiva 2023/2025. O SINPOSPETRO-RJ representa oito mil trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência nas regiões da Baixada Fluminense, Sul do Estado e Costa Verde.
O sindicato espera que os patrões apresentem uma contraproposta à pauta de reivindicações da categoria.
GARANTIAS
A diretoria assegurou a data-base da categoria, dessa forma, tudo o que for acordado durante a negociação salarial será pago retroativo a 1º de junho.
A entidade também conseguiu manter todas as cláusulas da Convenção Coletiva em vigor até o dia 30 de setembro, podendo ser prorrogadas conforme a vontade das partes. Essa é uma grande vitória, pois a Reforma Trabalhista acabou com a ultratividade na negociação, com isso os patrões não precisam cumprir a convenção após o prazo de validade.
REIVINDICAÇÕES
Neste ano, o sindicato negocia as cláusulas econômicas e sociais da convenção. A diretoria luta por melhores salários e por reajuste acima da inflação nos benefícios.
A fim de reduzir os riscos à saúde dos frentistas, o sindicato propõe a inclusão de uma cláusula que obriga a instalação de assentos nos postos de combustíveis.
O sindicato exige também que os serviços prestados à noite sejam realizados por pelo menos dois funcionários, sendo um deles vigia noturno. A medida visa dar mais segurança para o frentista noturno.
A diretoria ainda defende a inclusão da cláusula que proíbe a instalação de bombas de autosserviço. Esta cláusula assegura o emprego dos trabalhadores de postos.
O sindicato também cobra das empresas a lavagem semanal dos uniformes dos funcionários, conforme determina o item 11.2 do anexo IV da NR 20.
MOBILIZAÇÃO
Estamos lutando por um salário justo e mais direitos e dignidade para os frentistas que trabalham expostos a todo tipo de risco. A categoria deve se manter mobilizada e atenta às informações dos dirigentes e assessores de base em visita aos postos. A categoria merece respeito, portanto, deve demonstrar ao patrão a insatisfação com os baixos salários.
Por Estefania de Castro