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Frentistas do estado do Rio retomam negociação salarial nesta quinta (3)

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

É grande a expectativa em torno da quarta rodada de negociação salarial dos 8 mil trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do estado do Rio de Janeiro, representados pelo SINPOSPETRO-RJ. No encontro marcado para esta quinta-feira(3), às 14h, a diretoria do sindicato reivindica aumento real nos salários e nos benefícios.

A entidade está negociando as cláusulas econômicas e sociais da Convenção Coletiva 2023/2025. A diretoria luta pela manutenção dos direitos já garantidos na convenção e por novas conquistas.

REIVINDICAÇÕES
A entidade pede que os serviços prestados à noite sejam executados, pelo menos, por dois funcionários, sendo um deles vigia noturno. A medida visa dar mais segurança para o frentista noturno.

O SINPOSPETRO-RJ incluiu uma cláusula que proíbe a instalação de bombas de autosserviço em postos de combustíveis do estado. Essa cláusula garante o emprego dos frentistas.

O sindicato também cobra das empresas a lavagem semanal dos uniformes dos funcionários, conforme determina o item 11.2 do anexo IV da NR 20.

A fim de reduzir os riscos à saúde dos frentistas, o sindicato propõe a inclusão de uma cláusula que obriga a instalação de assentos nos postos de combustíveis.

GARANTIAS
A diretoria assegurou a data-base da categoria, dessa forma, tudo o que for acordado durante a negociação salarial será pago retroativo a 1º de junho.

LUTA E MOBILIZAÇÃO
O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, pede que a categoria se mantenha mobilizada e unida para que o sindicato possa avançar nas conquistas. Segundo ele, a Reforma Trabalhista encurralou os trabalhadores, pois vale o que é negociado com os patrões, prevalecendo algumas ressalvas da legislação.

“Precisamos estar atentos. A nova lei permite que os patrões retirem direitos já conquistados na Convenção Coletiva. É a hora de lutarmos por melhorias. Não há sindicato sem a participação do trabalhador. Quanto mais organizada a categoria, mais forte e combativo será sindicato”, frisa.
Por Estefania de Castro