A diretoria do SINPOSPETRO-RJ apresentou, nesta quinta-feira (3), aos representantes do SINDESTADO (Sindicato Patronal), a proposta de reivindicação salarial dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do estado do Rio de Janeiro. O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, pediu a reposição da inflação acumulada entre junho de 2022 e maio de 2023, mais 5% de aumento real nos salários e no abono. Ele propôs, ainda, que o valor do vale-alimentação passe para R$ 300,00.
Eusébio Neto disse que a proposta apresentada pelos trabalhadores está de acordo com a realidade do mercado, uma vez que mais de 85% das categorias, com data-base em junho, tiveram aumento real nos salários. Ele também frisou que o valor do vale-alimentação da categoria está defasado.
“ É importante que os trabalhadores se sintam valorizados. No município do Rio de Janeiro, os frentistas recebem R$ 300,00 de vale-alimentação, por isso, vamos lutar para conquistar esse valor no estado”, completou.
Em relação às cláusulas sociais, o SINPOSPETRO-RJ ratificou a importância do prêmio aposentadoria, que garante um abono especial aos frentistas que se aposentam. Conforme a reivindicação, só terá direito ao prêmio ao se aposentar, o trabalhador que tenha pelo menos cinco anos de serviço na mesma empresa. O sindicato já conquistou esse direito para os frentistas do Município do Rio de Janeiro.
O SINDESTADO ficou encarregado de apresentar a proposta dos trabalhadores aos donos de postos de combustíveis. Nova reunião foi marcada para o dia 21 de agosto. Até lá, os frentistas devem se manter mobilizados e unidos ao sindicato.
Além do presidente Eusébio Neto, também estiveram presentes na reunião os diretores Isaías Albuquerque, Reinaldo Pinheiro e Vinicius Mendonça. Os advogados do SINPOSPETRO-RJ, Márcio Porto e Thaís Farah, participaram da rodada de negociação.
O SINDESTADO foi representado pelo presidente Adriano Costa, os diretores João Batista Cursino, Ronald Barroso e Leandro Lopes e os advogados Waltair de Oliveira e Berith Santana.
Por Estefania de Castro