Mais de 75 mil trabalhadores da Kaiser Permanente, um consórcio que administra serviços de saúde em vários estados dos EUA, iniciaram uma greve nesta quarta-feira. É a maior greve do setor já realizada no país e se soma a uma série de paralisações trabalhistas que ocorreram nos últimos meses nos Estados Unidos.
A greve de três dias pode paralisar os serviços para quase 13 milhões de pessoas em pelo menos meia dúzia de estados americanos.
Como nos Estados Unidos não há serviço público de saúde, o atendimento à população, mesmo quando gratuito (ou seja, 100% financiado pelo governo), é feito por empresas privadas.A greve da Kaiser é a maior do setr de saúde dos EUA.
A paralisação dos trabalhadores da Kaiser é a mais recente de uma série de disputas trabalhistas de alto alimentadas por um mercado de trabalho restrito, inflação alta e lucros corporativos recordes que deixaram os trabalhadores ressentidos e encorajados a se manifestarem. Um exemplo é o da United Auto Workers (UAW), que tem expandido constantemente a greve contra as montadoras de Detroit, iniciada em 14 de setembro, exigindo aumentos de até 40%.
Bloomberg