O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) fez a maior atualização da história e incluiu 204 nomes na lista suja do trabalho escravo. Ao todo, a lista tem 473 CPFs e CNPJ.
A atualização deste mês contempla 1.765 trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão. Desde o começo da atuação do MTE no assunto, em 1995, 61,7 mil pessoas nessa condição já foram encontradas pela pasta.
A maior empresa que foi adicionada ao rol foi a Kaiser, do grupo Heineken, devido à uma transportadora que prestava serviço para a companhia.
Minas Gerais é o estado com a maior quantidade de nomes na lista suja, com 113. São Paulo vem em segundo, com 44, e Goiás em terceiro, com 37.
A lista suja inclui empregadores que foram flagrados pelo MTE com trabalhadores em condições análogas à escravidão. Dos 204 novos nomes, 19 foram incluídos por constatação de trabalho análogo à escravidão doméstico. A lista completa pode ser consultada aqui.
Lucas Marchesini e Douglas Gavras, Folha de São Paulo