A campanha Outubro Rosa do SINPOSPETRO-RJ chega à sua reta final nesta semana. Na última sexta-feira (20), dirigentes e funcionários do sindicato se reuniram para apresentar um balanço da campanha de conscientização sobre o câncer de mama, que envolveu toda a equipe. A diretoria promoveu um café na sede, em Vila Isabel, para esclarecer as trabalhadoras sobre os direitos assegurados às portadoras da doença.
A vice-presidente do sindicato, Aparecida Evaristo, disse que o projeto servirá de exemplo para outras entidades de classe. De acordo com ela, as trabalhadoras elogiaram a iniciativa da entidade, pois se sentiram acolhidas como mulheres. Ela frisou que o câncer de mama é a principal causa de morte entre as mulheres e, em alguns casos, a mulher espera um ano para realizar a mamografia, exame que identifica a doença.
“Realizamos um trabalho extraordinário, com a distribuição de panfletos explicativos nos postos e os exames de mamografia realizados na clínica conveniada ao sindicato”, disse.
Segundo a coordenadora do projeto, Marina Silva, a adesão à campanha proporcionou às mulheres uma oportunidade única de se conhecerem melhor. Ela disse que algumas das trabalhadoras que participaram do projeto não faziam os exames de mamografia e Papanicolau há cinco anos.
O diretor Isaías Albuquerque, um dos fundadores do sindicato, disse que, em 18 anos, a entidade nunca pensou em um projeto educativo e social tão relevante quanto este. Ele acrescentou que abraçar a causa do câncer de mama é uma demonstração de respeito e amor à vida.
Eusébio Pinto Neto, presidente do SINPOSPETRO-RJ, afirmou que a campanha Outubro Rosa deve ser abraçada por todos os setores da sociedade, uma vez que a mulher desempenha um papel relevante no mundo. Ele parabenizou as trabalhadoras que depositaram confiança no sindicato e participaram da campanha.
Eusébio Neto disse que, com a campanha Outubro Rosa, o sindicato retoma os projetos sociais. “Com o fortalecimento dos sindicatos, poderemos atuar mais próximos dos trabalhadores para desenvolver ações que favoreçam todo o coletivo. São os projetos sociais que aproximam o trabalhador do sindicato”, afirmou ele.
Por Estefania de Castro