Frentistas ganham o mundo e debatem direitos trabalhistas

A luta do presidente do SINPOSPETRO-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto, em defesa dos direitos dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência, foi reconhecida internacionalmente. Ele participou de duas conferências internacionais e se reuniu com dirigentes sindicais de vários países em 2023.

Eusébio Neto participou da conferência do Labour20 (Trabalhadores dos Países Integrantes do G20), que ocorreu na Índia, e contribuiu para a elaboração das declarações que determinam a universalização da seguridade social e a eliminação das diferenças de gênero na força de trabalho global. As declarações servem como guia para as nações e instituições do G20 ajustarem o ambiente laboral.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ viajou à Índia, representando a Força Sindical, com o objetivo de discutir a qualificação profissional e o progresso tecnológico no mercado de trabalho.

OIT
Em junho, Eusébio Neto participou da 111ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. Ele teve a oportunidade de apresentar ao mundo um pouco do trabalho do frentista brasileiro. O evento contou com a participação de representantes de 187 países.

Sindicalistas de todo o mundo debateram o bem-estar social, que se perdeu ao longo dos anos, sobretudo entre os aposentados, devido às reformas previdenciárias em diversos países.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ ressaltou que a troca de experiências entre os países deixou claro que a questão do mundo do trabalho é muito mais complexa.

“Foi muito importante participar destes dois eventos. Os frentistas estão ajudando a escrever a história do país. Este espaço foi conquistado com muita luta. Precisamos colocar a promoção e a justiça social no centro dos debates. Só haverá paz no mundo quando uma verdadeira justiça social for garantida aos trabalhadores”.

INTERCÂMBIO SINDICAL
Eusébio Neto recebeu, na sede do sindicato, em Vila Isabel, o diretor do Departamento Internacional da Confederação dos Representantes dos Trabalhadores Iranianos(CRTI), Majid Firouzabadi, que representa os frentistas do Irã.

O encontro serviu para mostrar que, apesar das diferenças entre os dois países, os frentistas iranianos recebem um salário semelhante ao dos brasileiros e têm os mesmos direitos trabalhistas.

O intercâmbio sindical abriu o caminho para a organização internacional dos trabalhadores de postos de combustíveis.

Por Estefania de Castro
*Arte Rafaela Scaramelo, estagiária sob supervisão