Os alimentos no domicílio tiveram deflação em 2023 depois de três anos de alta, impactando assim a população mais pobre. Politicamente, o resultado favorece o presidente Lula, que prometeu na campanha eleitoral a redução do preço dos alimentos, especialmente da picanha. As carnes tiveram redução de 9,37%.
De acordo com os dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira, o resultado do grupo Alimentação e bebidas (1,03%) foi influenciado pela queda nos preços da alimentação no domicílio (-0,52%). Destaque para óleo de soja (-28,00%), frango em pedaços (-10,12%) e as carnes (-9,37%).
A super safra de 2023 que foi a responsável pela queda do preço, este ano, não deve se repetir. O ano passado já sofreu algum reflexo dos efeitos climáticos, especialmente as chuvas no Sul. Em 2024, os efeitos do El Nino nas plantações pode atrasar o plantio e a colheita.
Ana Carolina Diniz,O Globo