Em mais um sinal de recuperação do mercado de trabalho, empresas já absorveram parte relevante de mão de obra contratada temporariamente no fim do ano passado. Com a taxa de desemprego no menor patamar desde fevereiro de 2015 (7,5%), a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima que a parcela de efetivados fique em torno de 22%, acima dos 20% do ano passado.
A previsão da Asserttem é que o ano de 2023 tenha encerrado em patamar similar ou até superior à maior taxa de efetivação já registrada na série, que é de 22%, em 2021. Caso supere, deverá ser o percentual mais alto da série histórica, iniciada em 2014.
Segundo a Asserttem, a indústria foi a que mais contratou (60%), seguida dos serviços (30%) e do comércio (10%).
Ana Flávia Pilar e Carolina Nalin, O Globo