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Frentistas recebem homenagem em evento na ABI

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

Os trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência foram homenageados em solenidade na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), nesta quinta-feira(9). Ao receber o prêmio personalidade de destaque 2023 do Instituto José Bonifácio, o presidente do SINPOSPETRO-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto, dedicou a condecoração à categoria.

Ele lembrou da luta pela libertação dos frentistas em todo país. Eusébio Neto ressaltou a importância da Lei 9.956 de 2000, do ex-deputado Aldo Rebelo, que proíbe bombas de autosserviço em postos de combustíveis. A lei assegurou o emprego de 500 mil frentistas no Brasil.

Segundo Eusébio Neto, os trabalhadores precisam valorizar a história de luta e conquistas. A lei contra o autosserviço representa oportunidades de emprego e desenvolvimento para a nação. O trabalho do frentista é extremamente importante para a economia e a sociedade brasileira. A categoria está na ponta da cadeia produtiva de petróleo. A história do petróleo mostra que a disputa pelo produto interfere na política e derruba governos.

Ele disse que o esvaziamento das manifestações do Dia do Trabalhador é consequência da falta de conhecimento e da manipulação de grupos econômicos que desejam desestabilizar a luta da classe trabalhadora.

O presidente do Instituto José Bonifácio, Caio Carneiro, disse que Eusébio Neto foi escolhido para ser homenageado pelo seu trabalho e trajetória de luta no movimento sindical. Ele afirmou, ainda, que Eusébio se destacou por defender a democracia no país.

FORÇA SINDICAL PRESENTE
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse que a homenagem é mais do que justa, uma vez que Eusébio é um líder sindical atuante em todas as categorias e sempre disposto a lutar pelos trabalhadores.

Ele advertiu os sindicalistas presentes à cerimônia sobre a importância de unir forças para assegurar a democracia no país. Ele disse que a população elegeu o presidente da república, mas votou em parlamentares que não têm a menor coerência na condução da nação. Torres ressaltou que há muito trabalho pela frente e que a guerra ainda não está vencida.

O presidente da Força Sindical disse que os sindicalistas devem estar preparados para lidar com grupos que são contrários aos projetos sociais e à democracia. Ele frisou que os dirigentes sindicais têm a responsabilidade de conscientizar os trabalhadores, vítimas constantes de fake news.

FRENTISTAS DO RIO DE JANEIRO
Eusébio Neto parabenizou a diretoria do SINPOSPETRO-RJ pelo engajamento e pela luta em prol dos direitos dos trabalhadores do Rio de Janeiro. Ele disse que os dirigentes enfrentam uma batalha diária nas bases, visitando todos os postos de combustíveis do estado do Rio de Janeiro.

“Os companheiros trabalham sob o sol de 40 graus para conscientizar e informar a categoria sobre os direitos garantidos na Convenção Coletiva, que são conquistas do sindicato”.

Eusébio Neto também saudou Alexsandro Santos, presidente do Sindicato dos Frentistas de Niterói, e Maurício Queiroz, vice-presidente da entidade, que contribuíram para a fundação do SINPOSPETRO-RJ, em 2005. O desmembramento do sindicato resultou em mais duas organizações no estado: o SINPOSPETRO-NITERÓI E O SINPOSPETRO-CAMPOS.

SOLENIDADE
A mesa de abertura foi composta pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres, pela deputada estadual (PDT-RJ), Martha Rocha, pelos presidentes do Sindicato dos Frentistas de Niterói, Alexsandro Santos, da Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo, Luiz Arraes e pela vice-presidente do SINPOSPETRO-RJ, Aparecida Evaristo. Também compuseram a mesa, o presidente do Instituto José Bonifácio, Caio Carneiro, o advogado Roberto Monteiro, o vice-presidente do SINDCOMB, Antônio Barbosa e o ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Siro Darlan.

Além disso, participaram do evento dirigentes sindicais dos frentistas de São Paulo e Espírito Santo, juristas e sindicalistas.
Ao final da cerimônia, os sindicalistas fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.

Por Estefania de Castro