A maioria ou 86% das organizações no Brasil atua com normas formais contra o assédio moral e sexual e 79% realizam treinamentos de conscientização e prevenção sobre condutas abusivas – mas ainda há muito a ser feito.
Mais da metade (58%) não tem políticas de diversidade, equidade e inclusão (DE&I). Segundo pesquisadores, os grupos minorizados estão entre os alvos mais comuns de perseguição no trabalho.
A análise faz parte do estudo “Combate ao assédio nas organizações-Panorama 2024”, obtido com exclusividade pelo Valor. O levantamento, realizado entre agosto de 2023 e março de 2024 pela Protiviti Brasil, companhia especializada em soluções de gestão de riscos, compliance e ESG, ouviu 104 empresas, sendo 60% com faturamento anual acima de R$ 300 milhões.
Os indicadores mostram que o básico está sendo feito pela maioria, mas ainda há companhias que nada fizeram sobre o assunto.
Jacilio Saraiva, Valor Econômico