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Frentistas do estado do RJ retomam negociação salarial amanhã (10)

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

A comissão de negociação do SINPOSPETRO-RJ, coordenada pelo presidente da entidade, Eusébio Pinto Neto, se reúne com representantes do SINDESTADO (Sindicato Patronal), nesta quarta-feira (10), em Niterói. Em negociação salarial, os oito mil trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência do estado do Rio de Janeiro reivindicam aumento real nos salários, no vale-alimentação e no abono salarial.

O SINPOSPETRO-RJ representa os trabalhadores da Baixada Fluminense, Costa Verde e Sul do Estado. A data-base da categoria está assegurada, com isso, tudo o que for negociado será pago retroativo a 1º de junho.

PROPOSTA REJEITADA
Na primeira rodada de negociação, realizada no dia 20 de junho, os patrões apresentaram uma proposta de reajuste de 3% no piso salarial da categoria e no abono. Eles propuseram também um aumento de 6,6% no vale-alimentação.

A comissão de negociação rejeitou a proposta por ser o índice inferior à inflação acumulada no período de junho de 2023 a maio de 2024.
Eusébio Neto diz que o reajuste abaixo da inflação é um desrespeito à categoria que trabalha exposta a produtos químicos, tóxicos e sob sol, chuva e sereno. Ele afirma que a união e a mobilização são as armas que o trabalhador tem para se contrapor ao poder dos patrões.

“Não adianta reclamar sem agir, a categoria precisa estar presente nas assembleias, cobrar dos patrões salário digno e acompanhar a negociação para fortalecer o trabalho do sindicato”, afirma.

REIVINDICAÇÃO
Este ano, apenas serão discutidas as cláusulas econômicas, uma vez que a convenção coletiva da categoria tem validade de dois anos. A comissão de negociação reivindica a criação da função caixa. O funcionário que receber o pagamento do cliente terá direito a um adicional mensal de 50% da sua remuneração, devido à atividade que exerce.

O sindicato também pleiteia assistência médica ambulatorial, uma antiga reivindicação da categoria. O sindicato quer que as empresas concedam aos funcionários e seus familiares um plano médico ambulatorial gratuito.

Por Estefania de Castro