O número de pessoas desalentadas com as condições do mercado de trabalho no Brasil recuou para 3,3 milhões no segundo trimestre deste ano, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
É o menor contingente para o intervalo de abril a junho em oito anos, desde 2016 (3,2 milhões). À época, a economia nacional amargava recessão.
As pessoas desalentadas até gostariam de trabalhar, mas desistem de procurar emprego por acharem que não terão vez. Diferentes motivos podem influenciar a decisão.
A falta de trabalho nas localidades dos trabalhadores, a ausência de vagas consideradas adequadas no mercado e a baixa qualificação ou experiência dos profissionais para determinadas oportunidades estão entre as possíveis justificativas.
Leonardo Vieceli, Folha de São Paulo