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IA pode impactar 37 milhões de trabalhadores no Brasil; mulheres têm maior risco de substituição, aponta OIT

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

As pesquisas mais abrangentes sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, geralmente, avaliam os cenários em países ricos. Um estudo inédito da Organização Mundial do Trabalho (OIT) publicado na última semana, no entanto, busca suprir a lacuna sobre o que pode acontecer com os trabalhadores latino-americanos.

A pesquisa indica que 37% dos postos de trabalho no Brasil estão expostos à inteligência artificial generativa, o que significa que essa parcela poderá passar por mudanças significativas na forma de trabalho. O percentual (equivalente a 37 milhões de postos de trabalho) é um dos mais altos dos países analisados na América Latina e Caribe, atrás apenas da Costa Rica.

Nesse grupo, estão incluídos postos de trabalho que podem ser substituídos (minoria), aqueles que tendem a ganhar em produtividade com uso da IA e uma parcela para em que os efeitos da tecnologia ainda são incertos.
O perfil de mulheres, jovens, que moram em áreas urbanas e tem grau de instrução médio a alto é o que mais está exposto a ser substituído pela IA. No Brasil, o percentual de risco de automação é duas vezes maior para mulheres do que para homens, aponta a OIT.

A parcela de pessoas que pode perder o posto de trabalho para robôs automatizados, no entanto, é mais baixa na América Latina e Caribe do que em que regiões mais ricas do planeta. Segundo a OIT, ela fica entre 2% e 5%, a depender do país (no Brasil, está em 2%).
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