Mesmo com a taxa de desemprego de 6,9% no segundo trimestre de 2024 sendo a menor dos últimos dez anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, o mercado de trabalho atingiu um recorde de escassez de mão de obra. Duas em cada cinco profissões (40%) com a maior quantidade de empregos formais no país apresentaram, em junho, dificuldade em encontrar trabalhadores.
A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), baseada em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), analisou 231 profissões que respondem pela maior parte das ocupações no país. Destas, 92 foram identificadas como tendo dificuldades em selecionar novos profissionais.
MAIS AFETADOS
De acordo com a pesquisa, a maior dificuldade de contratação foi registrada nos setores de serviços e construção civil.
Para essa classificação, foram consideradas as profissões que tiveram avanços no valor do salário de admissão acima da média do mercado formal, que é de 5,8%, na comparação de junho deste ano com o mesmo período de 2023.
Marcos Furtado, Extra