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FENEPOSPETRO defende valorização da vida humana com a redução da jornada de trabalho

  • Postado por: Estefania de Castro
  • Categoria: Sem categoria

Nesta última semana, o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede o fim da escala 6×1 ganhou espaço na mídia. O texto em questão prevê uma revisão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para abolir a escala de trabalho 6×1, na qual um funcionário precisa trabalhar seis dias durante a semana para ter direito a um dia de folga. A proposta elaborada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) foi apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP). Para que a PEC comece a tramitar, é preciso a assinatura de ao menos 171 dos 513 deputados federais ou de 27 dos 81 senadores.

FRENTISTAS APOIAM PROPOSTA
A Federação Nacional dos Frentistas( FENEPOSPETRO) reforça que a saúde mental do trabalhador é uma questão de saúde pública, e mudanças na legislação devem refletir o compromisso com a valorização humana. O fim da escala 6×1 é mais que uma pauta trabalhista: é uma questão de saúde pública. Lutar pelo fim dessa escala é lutar por uma nação inteira.

PETIÇÃO
O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), apoiado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), critica a jornada 6×1 por causar exaustão, afetar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, propondo uma jornada de 4×3 sem redução salarial. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

REDUÇÃO DA JORNADA NO MUNDO
Países como Portugal, Espanha, Alemanha e Islândia já implementaram semanas de trabalho mais curtas, com relatos positivos sobre produtividade e bem-estar dos funcionários. Uma pesquisa da Associação Islandesa de Sustentabilidade e Democracia, em parceria com o grupo de estudos Autonomy do Reino Unido, aponta que a redução da jornada de trabalho pode gerar resultados como: aumento da produtividade, diminuição do estresse e melhora no bem-estar dos trabalhadores.

IMPACTO NA SAÚDE
A rotina exaustiva de trabalhar intensamente por 6 dias reflete na saúde física, mental e na falta de produtividade dos trabalhadores, que enfrentam problemas diários no ambiente corporativo e ainda precisam lidar com o estresse, exaustão, privação do lazer e convívio familiar.
Rafaela Scaramelo, FENEPOSPETRO