O Grupo de Trabalho montado pelo governo do presidente Lula (PT) para discutir a valorização do salário mínimo realiza a primeira reunião nesta segunda-feira (3).
Participam do debate sobre a construção de uma política de valorização do salário mínimo representantes de sete ministérios do governo e sete indicados por centrais sindicais, como CUT e Força Sindical. A coordenação será do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A Força Sindical será representada pelo presidente, Miguel Torres, e o secretário-geral , João Carlos Gonçalves (Juruna).
O objetivo do grupo é elaborar uma política de valorização do salário mínimo que garanta valores suficientes para uma vida digna, de acordo com os princípios constitucionais. Hoje, o valor do piso nacional é R$ 1.320.
A Política de Valorização do Salário Mínimo que vigorou entre 2007 a 2019, instituída a partir de negociação com o movimento sindical brasileiro, teve um enorme alcance como política pública, atingindo cerca de 60 milhões de pessoas entre assalariados, servidores, beneficiários da Previdência e de outros beneficiários de políticas sociais.
O documento reforça ainda que a valorização do salário mínimo induz a ampliação do mercado consumidor interno e, em consequência, fortalece a economia brasileira. Sem aumento real, enquanto a inflação aumenta mensalmente, o piso nacional vai ficando menor, o que reduz o poder de compra – que somente será recuperado lá na frente, na reposição da inflação. O aumento real ameniza essa situação.
Força Sindical e CUT