A diretoria do SINPOSPETRO-RJ e os trabalhadores de postos de combustíveis do Rio de Janeiro repudiam os ataques racistas e xenófobos sofridos por um frentista enquanto trabalhava em um posto de combustíveis em Curitiba, no Paraná. O trabalhador foi chamado de “neguinho, macaco, nordestino dos infernos e otário” por um cliente.
O agressor, que se identificou como empresário, foi filmado enquanto insultava e xingava o trabalhador com palavras de baixo calão. A imagem é extremamente perturbadora e repugnante, uma vez que o agressor não se sentiu intimidado com a gravação, pelo contrário, ameaçou processar o dono do posto.
Não podemos nos calar diante da violência praticada contra um trabalhador, e, sobretudo, um companheiro da nossa categoria. Os frentistas do Rio de Janeiro estão indignados com este ataque covarde contra um colega de profissão que estava exercendo a sua função.
Infelizmente, a humanidade ainda não atingiu um nível de evolução suficiente para que cenas como essas não se repitam. O mundo está em conflito. Todos os dias, enfrentamos pessoas estúpidas, sem educação e imbecis, como este cliente que atacou um frentista. Todos os adjetivos são insuficientes para nominar esse ser abjeto.
A diretoria do SINPOSPETRO-RJ, através do seu presidente, Eusébio Pinto Neto, manifesta a sua solidariedade ao frentista e a todos os companheiros da categoria em Curitiba.
Ao presidente do SINPOSPETRO-Curitiba, Lairson Sena, que está à frente deste caso, oferecemos o nosso auxílio para que esta agressão seja analisada e julgada com todo o rigor da lei. Lairson, conte com o apoio da categoria do Rio de Janeiro para cobrar uma punição para este cliente desumano e repugnante.
Mexeu com um, mexeu com todos!
Eusébio Pinto Neto,
Presidente do SINPOSPETRO-RJ