A diretoria do SINPOSPETRO-RJ e os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do Rio de Janeiro repudiam à agressão física e moral sofrida por uma trabalhadora da categoria em Curitiba, no Paraná. Guadalupe Monithle Bahs de Morais, de 26 anos, foi agredida com um tapa no rosto por um cliente bêbado enquanto trabalhava. O ataque foi registrado pelas câmeras de segurança no dia 29 de outubro.
A frentista foi agredida de forma covarde pelo cliente que pegou cervejas na loja de conveniência e saiu sem pagar. O agressor estava sob efeito de álcool e acompanhado de mais dois rapazes.
A trabalhadora foi esbofeteada porque o homem suspeitou que ela cobraria pelo consumo da cerveja. Guadalupe Monithle também foi xingada pelo cliente. Apesar da agressão, a frentista tentou acalmar o cliente, dizendo que ele poderia pagar as cervejas após beber.
O mais absurdo deste caso covarde é que, de acordo com a polícia, o agressor seria um cliente do estabelecimento. Ele negou as acusações.
Este é o segundo ataque a um trabalhador de postos de combustíveis em Curitiba em menos de um mês. Em 12 de outubro, outro frentista foi chamado de “neguinho, macaco, nordestino dos infernos e otário” por um cliente.
Esses casos não ficarão impunes. O Sindicato dos Frentistas de Curitiba e Região acompanha os dois casos e cobra na justiça a punição desses clientes violentos, racistas e que não respeitam o trabalhador.
É lamentável que, em pleno século 21, ainda seja necessário relatar atos desumanos que envergonham a sociedade. O SINPOSPETRO-RJ expressa sua solidariedade à companheira Guadalupe Monithle Bahs de Morais e a todos os trabalhadores da categoria em Curitiba.
Não podemos nos calar! É necessário que os trabalhadores denunciem atitudes covardes como essas. Violência e assédio moral são considerados crimes. Precisamos combater a discriminação e o autoritarismo. O trabalhador de posto exige e merece respeito.
Basta!!
Mexeu com um, mexeu com todos!
Diretoria do SINPOSPETRO-RJ