As faturas de energia dos brasileiros podem ter redução de 2,5% a 10% em setembro, a depender do estado, segundo Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Isso porque um consórcio de bancos foi autorizado pelo governo federal a antecipar para a conta de luz parte dos recursos que seriam pagos pela Eletrobras ao longo de quase 30 anos.
Durante a privatização da Eletrobras, em 2022, a empresa se comprometeu a fazer aportes anuais na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — o superfundo que cobre os subsídios do setor elétrico e que é pago pelos consumidores na conta de luz —, totalizando ao longo do tempo mais de R$ 30 bilhões.
A operação fechada na quarta-feira (8) com os bancos permite que o direito de receber esse valor da Eletrobras, que era do governo, possa ser convertido em títulos. Com essa venda, o governo recebeu antecipadamente o montante de R$ 7,8 bilhões do pool formado por Banco do Brasil, Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG e Santander , e os bancos assumiram o “crédito” com a Eletrobras.
Bernardo Lima, Extra