Sindicalistas do Rio de Janeiro prestigiam posse da diretoria do SINPOSPETRO-RJ

A diretoria do SINPOSPETRO-RJ, eleita para o mandato de 2025/2030, tomou posse nesta segunda-feira, 7 de abril, data em que a entidade completou 20 anos de fundação. Os dirigentes dos sindicatos dos frentistas, dos comerciários, dos metalúrgicos, dos químicos e dos aposentados do Rio de Janeiro compareceram à solenidade realizada na sede da entidade em Vila Isabel.

Em seu discurso, o presidente Eusébio Pinto Neto ressaltou sua trajetória de luta e sua participação na fundação dos sindicatos da categoria em todo o país. Ele afirmou que o movimento sindical proporciona a compreensão da dinâmica social. O sindicato é um importante instrumento de luta, uma vez que as organizações de classe têm a função de defender a liberdade, a democracia e a construção de um país mais justo para todos.

Segundo ele, o sindicalista tem a responsabilidade de transformar a sociedade, uma vez que mantém a posição de direitos nos fóruns nacionais e internacionais. Eusébio disse que está empenhado em elaborar uma convenção coletiva que atenda às necessidades dos trabalhadores e traga mais justiça para a categoria. Ele disse que o movimento sindical deve construir uma grande unidade para enfrentar os ataques do capital e impedir o retrocesso.

O presidente do Sindicato dos Frentistas de Niterói, Alexsandro Santos, disse que se sente honrado por fazer parte da história do SINPOSPETRO-RJ. Ele é um dos fundadores da entidade e agradeceu a Eusébio pela generosidade, por formar e incentivar novos dirigentes sindicais. Alexsandro disse que, ao perseguir um objetivo, Eusébio transformou vidas. A árvore do SINPOSPETRO-RJ produziu frutos como o sindicato da categoria em Niterói.

O presidente da Força Sindical do Rio de Janeiro, Carlos Fidalgo, destacou a importância do SINPOSPETRO-RJ para o fortalecimento da Central Sindical. Ele frisou que o sindicato é um instrumento de luta e resistência em prol dos trabalhadores.

Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, disse que os frentistas e os comerciários sofrem os mesmos impactos sob a perspectiva do trabalho e dos patrões. Ele disse que é necessário trabalhar em conjunto para fortalecer a campanha pelo fim da jornada de trabalho 6×1.

HOMENAGEM; BARTOLOMEU PRESENTE!
Durante a solenidade, os sindicalistas prestaram uma homenagem ao assessor do SINPOSPETRO-RJ, Bartolomeu Evangelista França, que morreu em março. Eusébio Neto reservou uma cadeira em homenagem a Bartolomeu e apresentou a placa que será colocada no plenário da entidade. Eusébio disse que Bartolomeu teve um papel fundamental na luta dos frentistas, desde a fundação do sindicato. Segundo ele, o Rio de Janeiro perdeu uma grande expressão do movimento sindical.

Carlos Fidalgo pediu um minuto de silêncio para lembrar das lutas travadas por Bartolomeu França em defesa da sociedade e dos trabalhadores de diversas categorias.

Por Estefania de Castro