O preço da cesta básica subiu nas 18 capitais observadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A pesquisa, divulgada no último dia 08 de janeiro, concluiu ainda que as altas mais expressivas entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018 foram identificadas em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%).
A PNCBA consiste em um levantamento contínuo dos valores dos produtos alimentícios essenciais e começou a ser realizada em 1959 em São Paulo. Ao longo desses anos, foi ampliada para 18 capitais brasileiras.
De acordo com a nota técnica divulgada pela entidade, “em dezembro de 2018, o maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em São Paulo (R$ 471,44), seguido por Rio de Janeiro (R$ 466,75), Porto Alegre (R$ 464,72) e Florianópolis (R$ 457,82). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 340,57), Natal (R$ 341,40) e Salvador (R$ 343,82)”.
A entidade, ainda, estima mensalmente qual deveria ser o valor do salário mínimo levando em consideração a determinação constitucional que define que esse salário deveria ser suficiente para suprir as despesas básicas de um trabalhador e seus familiares.
“Em dezembro de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.960,57, ou 4,15 vezes o mínimo de R$ 954,00”, apontou a entidade.
*Assessoria de imprensa SINPOSPETRO-RJ com informações divulgadas pelo Dieese.