O desemprego ficou em 12% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada nesta quarta feira (27) pelo IBGE.
Isso significa que há 12,7 milhões pessoas sem trabalho no país.
A taxa é 0,2 ponto percentual menor do que a registrada no trimestre encerrado em janeiro de 2018, mas representa avanço de 0,3 com relação ao trimestre imediatamente anterior.
Isso acabou influenciando em outro dado: o aumento de 1,4 % no rendimento médio real habitual, que chegou a R$2 mil 270.
De acordo com o IBGE, esse avanço se deve ao aumento do salário mínimo, mas também ao fato de a massa total de rendimento que permaneceu estável em R$ 205 bilhões, agora foi divida entre menos trabalhadores
E o pesquisador do IBGE, Cimar Azeredo, ressalta que mais uma vez as pesquisas apontam o avanço da informalidade.
Neste trimestre, na comparação com o anterior, apesar da taxa de empregados sem carteira assinada ter caído 2,8%, o que ainda representa 11,3 milhões pessoas, a quantidade de trabalhadores por conta própria aumentou 1,2 % alcançando o recorde de 23,9 milhões.
Em comparação com o trimestre encerrado em janeiro do ano passado, no entanto, houve aumento em ambas as categorias e somadas elas ganharam mais 1 milhão de pessoas, passando de 35 milhões.
Enquanto isso, o emprego formal permaneceu estável em ambas as comparações, com 32,9 milhões de pessoas.
O IBGE também aponta que a subutilização da força de trabalho, variável que reúne os desempregados e também aqueles que poderiam estar trabalhando e que trabalham por menos horas do que gostariam, chegou a 24,3%.
Isso representa estabilidade com relação aos três meses anteriores, mas avanço de 0,4 ponto percentual na comparação ano a ano.
Já o contingente de pessoas desalentadas, que desistiram de encontrar um trabalho, subiu 6,7% de 2018 a 2019 e no final de janeiro haviam 4,7 milhoes de brasileiros nessa situação.
Via Radioagência Nacional/ Empresa Brasil de Comunicação (EBC).