As Centrais Sindicais e o Dieese lançaram nesta terça (19) a 15ª Jornada Nacional de Debates. O evento, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, teve como tema os impactos da reforma da Previdência (PEC 06/19) e serviu para reforçar a convocação para as manifestações da próxima sexta (22) contra os ataques do governo às aposentadorias.
O lançamento da Jornada teve a presença de sindicalistas de várias categorias e representantes da CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas.
Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, ressaltou a importância da união do movimento sindical em torno da defesa da Previdência pública. Ele lembrou que onde foi aplicado o modelo que Bolsonaro quer adotar no País o resultado foi um desastre.
“Todas as vezes que nos unimos vencemos. Quando não estamos unidos, perdemos. O tema central do dia 22 é a luta contra o desmonte do sistema de aposentadorias, mas devemos alertar a população que por trás da reforma tem um projeto nefasto para o Brasil”, afirma.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou que a proposta do governo transforma a previdência pública em privada. Ele diz: “A reforma agride trabalhadores, aposentados, mulheres e toda a sociedade. Estamos aqui para aprofundar o debate sobre suas maldades. Só assim poderemos alertar e esclarecer nosso povo”.
“O trabalhador ainda não sentiu o que será essa reforma. O ato do dia 22 será o início de um processo de mobilização para esclarecer as nossas bases”, aponta o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes. Para o secretário-geral da CGTB, Carlos Pereira, é importante alertar que essa reforma “é uma desgraça que só beneficia quem vive da exploração do nosso povo”.
O presidente da Nova Central/SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), disse que a realização da Jornada servirá para reforçar a mobilização sindical contra a reforma da Previdência. “E importante esclarecer a população para seus impactos negativos e botar esse governo ladeira abaixo”, diz.
A 15ª Jornada Nacional de Debates – Reforma da Previdência percorrerá todo o Brasil, mobilizando entidades sindicais e instituições da sociedade civil.
Dia 22 – Na próxima sexta, Centrais e movimentos sociais vão às ruas de todo o País para lutar contra essa reforma, que acaba com as chances de milhões de trabalhadores de se aposentar.
Haverá atos e manifestações em várias cidades. Confira onde estão programados atos:
Belém (PA) – Caminhada da sede do Banco do Brasil até o INSS. Concentração às 7h30.
Belo Horizonte (MG) – Ato na Praça Sete às 17 horas.
Brasília (DF) – As entidades realizarão reuniões, assembleias e atos junto a suas bases.
Campo Grande (MS) – Ato público na Praça do Rádio Clube às 9 horas.
Cuiabá (MT) – Ato na Praça Ipiranga às 16 horas.
Florianópolis (SC) – Ato no Ticen às 17 horas.
Fortaleza (CE) – Ato na Praça da Imprensa às 8 horas.
Goiânia (GO) – Ato perto do estádio Serra Dourada às 6 horas.
Maceió (AL) – Ato na Praça Centenário às 15 horas.
Porto Alegre (RS) – Ato na Esquina Democrática às 18 horas.
Recife (PE) – Ato na Praça do Derby às 15 horas.
Rio Branco (AC) – Ato em frente à sede do governo do estado às 8 horas.
Rio de Janeiro (RJ) – Ato na Candelária às 16 horas.
Salvador (BA) – Ato no Rótulo do Abacaxi às 9 horas.
São Paulo (SP) – Ato em frente ao MASP às 17 horas.
Grande ABC – Caminhada até a fábrica da Ford às 7 horas.
Teresina (PI) – Ato na Praça Rio Branco (em frente ao INSS) às 8 horas.
*Via Agência Sindical