Vivemos atualmente em um período de desmonte e precarização do mundo do trabalho e esta é uma realidade que não atinge apenas a nossa categoria, mas toda a classe trabalhadora do Brasil.
Com o vigor da nova legislação trabalhista, nossos direitos foram brutalmente atacados. Inúmeros pontos da legislação foram alterados e já estão sendo adotados por empresas com o objetivo de reduzir cada vez mais os gastos com seus funcionários.
Além de flexibilizar, a reforma trabalhista retirou direitos e precarizou o mundo do trabalho. Dessa forma, o trabalhador não sindicalizado se encontra ainda mais exposto às vulnerabilidades de uma relação desigual entre patrão e empregado. A fragilização promovida com a nova legislação tem o objetivo de barrar a resistência dos trabalhadores na retirada de direitos.
Uma das mais drásticas mudanças propostas pela reforma determina que as negociações coletivas prevaleçam sobre a CLT. Neste contexto, a função social dos sindicatos torna-se ainda mais desafiadora e a participação efetiva da categoria junto às suas entidades representativas ainda mais urgente e fundamental.
Afinal, imagina só você negociando sozinho seus direitos com o patrão? Impossível, não é? Por isso, destacamos a importância do movimento sindical, que negocia coletivamente os direitos dos trabalhadores além de reivindicar melhorias nos salários, segurança e saúde no ambiente de trabalho.
A situação do mundo do trabalho pode se agravar ainda mais caso seja aprovada a reforma da Previdência, que dificulta o acesso da população à aposentadoria e a outros benefícios como PIS/Pasep — que passará a ser concedido apenas aos trabalhadores que ganham até R$ 1.364,43. Atualmente o abono é pago aos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.996,00).
A reforma da Previdência pretende excluir do programa cerca de 12,7 milhões de trabalhadores.
Neste momento, é fundamental a unidade da classe trabalhadora em torno do sindicato, a participação da categoria nas Assembleias e a aproximação com seus representantes. Diante das dificuldades que se apresentam nesta conjuntura política e econômica, é mais que urgente a união de todos os trabalhadores.
*Assessoria de imprensa Sinpospetro- RJ.