Faltando quase um mês para o primeiro turno, eleitores e eleitoras de todo o país convocados ou que se voluntariaram para trabalhar como mesários se prepararam para assumir seus postos no pleito. Mas para muitos daqueles que terão de deixar seus empregos para isso, ainda restam algumas dúvidas sobre os direitos dos trabalhadores e também as obrigações dos empregadores.
O primeiro turno acontece no dia 2 de outubro e o segundo, no dia 30. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 1.775.967 brasileiros vão trabalhar nas eleições. O número foi fechado no último dia 8, quando a convocação dos mesários foi encerrada, mas ainda pode sofrer pequenas alterações. O total é 6,79% menor que o número de mesários das últimas eleições gerais, em 2018, quando 1.896.732 atuaram no pleito. Já em 2020, quando foram eleitos prefeitos e vereadores, foram 1,5 milhões, 908 mil de forma voluntária.
Qualquer eleitor com mais de 18 anos e que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral pode ser mesário.
O serviço não é remunerado, mas o eleitor que trabalha tem direito a dois dias de folga para cada dia atuando como mesário, sem desconto no salário. Os dias de treinamento feitos pela Justiça Eleitoral também contam. Além disso, os selecionados também receberão um auxílio-alimentação de R$ 45 por dia.
Leticia Lopes, Extra