Durante este sábado (26) e domingo (27) o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO) e do Sindicato dos Frentistas do RJ (SINPOSPETRO-RJ), Eusébio Luis Pinto Neto foi requisitado por diversos veículos de mídia para falar sobre a greve dos caminhoneiros e os reflexos do movimento nos postos de combustíveis.
Ao SBT o dirigente falou sobre a falta de combustíveis nos postos. “Para que seja normalizado o abastecimento vai demandar tempo, aproximadamente uma semana após o fim da greve. Hoje falta combustível em 95% dos postos do estado do Rio de Janeiro, e isso acontece em todo o Brasil”.
Durante o fim de semana, Eusébio Pinto Neto percorreu diversos postos de combustíveis para observar a realidade dos trabalhadores, “não vamos aceitar nenhum tipo de violência ou exploração por parte dos patrões, estamos orientando a categoria a denunciar qualquer tipo de irregularidade. Estamos solidários as reivindicações dos caminhoneiros, essa política de preços dos combustíveis é lesa pátria, prejudicial para toda a cadeia produtiva, quem mais perde e sente na pele é o pobre e assalariado”.
A FALTA DE COMBUSTÍVEL NOS POSTOS
A capital fluminense entrou em estado de alerta por conta dos impactos da greve dos caminhoneiros e nomeou um gabinete de gestão de crise. Depois de a prefeitura de São Paulo decretar estado de emergência por conta dos reflexos da greve dos caminhoneiros, o Rio de Janeiro também entrou em estado de alerta.
Confira a reportagem do SBT:
PALAVRA DO PRESIDENTE
“O momento requer muita consciência política, o atual cenário demanda grande poder de discernimento, o movimento dos caminhoneiros é a fagulha que faltava para explodir este atual modelo excludente de política econômica que não tem como dar certo em nenhum país do mundo. Mas uma sociedade dividida como a nossa, com alto grau de radicalismo, cada grupo e movimento existente quer pegar carona nesta paralisação, que por sua natureza é uma das poucas que realmente consegue travar a economia de todo o país”.
“O desafio agora é saber o que vai conseguir dar sentido político correto para as consequências que virão dessa justa reivindicação. Vale a pena exercitar o tabuleiro, esse momento definitivamente não é para amador. Basta de manobras em favor do grande capital, precisamos de um desfecho positivo para o conjunto da classe trabalhadora”. Concluiu, Eusébio Luis Pinto Neto, Presidente da FENEPOSPETRO e do SINPOSPETRO-RJ.
* Daniel Mazola, assessoria de Imprensa SINPOSPETRO-RJ