Caos de Pedro Parente reduz em 44% atividade industrial do Rio de Janeiro

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta segunda-feira (28) uma sondagem apontado que produção da indústria de transformação fluminense recuou, em média, 44% na primeira semana da greve dos caminhoneiros. De acordo com a entidade, 58% das indústrias do estado do Rio tiveram a produção diretamente afetada. Do total, 16% chegaram inclusive a interromper a produção por, pelo menos, um dia. As indústrias do Estado do Rio deixaram de gerar riquezas de, ao menos, R$ 77 milhões no período.

“Os impactos foram maiores em dois setores: minerais não metálicos e de moda. Na sequência aparecem os parques fabris de alimentos e bebidas, metal mecânico”, disse Guilherme Mercês, economista da Firjan, em coletiva de imprensa.

Segundo o levantamento, nove (91,5%) em cada dez indústrias fluminenses foram de afetadas pela greve. Seis de cada dez afirmaram terem sido “muito impactadas” pela paralisação. Apenas 8,5% não perceberam nenhum efeito.

De cada dez indústrias do Rio, sete (67,6%) tiveram atraso ou não recebimento de insumos. Do total, seis (55,5%) alegaram dificuldade ou impossibilidade de escoar a produção. Falta de combustível foi um problema para um terço delas (31,8%).

A sondagem foi feita com 318 empresas da indústria de transformação entre os dias 25 e 26 de maio. (via Rio247)