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Líder frentista cobra nova política de preços dos combustíveis

  • Postado por: Marcela Canero
  • Categoria: Notícias

“Mais que tirar Pedro Parente do comando da Petrobras, o País precisa mudar a política de preços dos combustíveis.” A afirmação é de Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do SINPOSPETRO-RJ, categoria afetada, diretamente, pela recente greve dos caminhoneiros e pelos seguidos aumentos na gasolina e no diesel.

Em contato com a Agência Sindical nesta sexta (1º), o dirigente também contestou iniciativas – de setores empresariais e áreas governamentais – que visam automatizar as bombas, sob pretexto de que, sem a presença do frentista, o posto trabalhará com um custo operacional menor.

Eusébio retruca: “Não vamos aceitar que o governo utilize o emprego do frentista como âncora da crise. O trabalhador nos postos já é punido pela crise geral da economia. A gasolina aqui no Rio de Janeiro bate nos R$ 5,00. Claro que isso afasta o consumidor, que guarda o carro e não abastece”.

O dirigente também critica a falta de entendimento sobre o trabalho do frentista. Ele observa que, nos momentos de tensão em torno de postos, gerada pela falta de combustível, na greve dos caminhoneiros, “o frentista agiu como um pacificador, informou, orientou, apaziguou os ânimos”. Ele pondera: “Imagine numa crise dessas, com as pessoas procurando a todo custo abastecer, o consumidor tendo de recorrer às bombas automáticas!”. Para Eusébio, haveria confusão e caos.

Parente – A queda de Pedro Parente, segundo o presidente da Fenepospetro, se deve a vários fatores, como o protesto dos caminhoneiros e petroleiros. Mas não é só isso. “O fato concreto é que o protesto revelou uma política de preços abusiva, atrelamento à flutuação do dólar e submissão de um setor tão importante a interesses internacionais”. (via Agência Sindical)