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Câncer de próstata deve atingir 68 mil brasileiros em 2018

  • Postado por: Marcela Canero
  • Categoria: Notícias

O segundo tipo de câncer mais frequente entre os homens, no Brasil, é o de próstata, que vem depois do de pele não melanoma. Também é o segundo tipo que mais mata a população masculina. É o que diz o levantamento do Ministério da Saúde, que estima, para este ano, mais de 68 mil novos casos da doença: 7 mil a mais que o estimado em 2016.

O câncer de próstata chega a causar uma média de 14 mil mortes por ano. Em 2016, por exemplo, morreram 14.926 homens que não conseguiram se curar da doença, pela agressividade ou pela demora no diagnóstico.

Essa demora pode ser causada, entre outros motivos, pelo preconceito à modalidade do exame. Até hoje, muitos homens preferem colocar a vida em risco a fazer o exame de toque. Foi o que aconteceu com o pai do advogado Carlos Maia. Quando procurou ajuda médica, era tarde demais.

Como aprendeu a triste lição, Carlos conta que, depois da morte do pai, faz os exames todos os anos.

O médico da Associação Brasileira de Urologia Wilson Busato explica que para a campanha ter eficácia é preciso que os homens, principalmente os mais velhos, quebrem o preconceito e entendam a importância da prevenção.

Para isso, é bem-vinda a colaboração de jovens e até mesmo de empresas.

A prevenção do câncer de próstata é uma forma de identificar até mesmo outras doenças na glândula, que não sejam necessariamente câncer mas podem matar ou causar complicações. É o que o urologista Wilson Busato recomenda.

Por isso, a orientação médica é que todo os homens acima dos 40 anos ou 45 anos, a depender do histórico familiar, comecem a procurar o urologistam para se prevenir de qualquer doença na próstata.

Para evitar o desenvolvimento do câncer de próstata, o especialista também recomenda que os exames frequentes sejam associados a uma boa alimentação e a alguma atividade física moderada ou intensa.

O especialista ainda explica que é importante que as campanhas e as autoridades de saúde cheguem nas zonas rurais, nas periferias e também nas cidades pequenas.

*Via Rádioagência Nacional / Empresa Brasil de Comunicação (EBC).