O estado do Rio de Janeiro tem pouco mais da metade do público-alvo imunizado contra o vírus da gripe, o Influenza.
Até essa segunda-feira (27), o Ministério da Saúde registrou apenas 54% de pessoas vacinadas no Rio, quando faltavam quatro dias para o fim da campanha. Esse foi um dos motivos da prorrogação da campanha, no estado, por mais 15 dias.
Depois do Rio de Janeiro estão os estados do Acre, com 61% e São Paulo, com 65%, no percentual de imunização.
Espírito Santo, Alagoas, Amapá, Amazonas e Rondônia são os únicos estados com mais de 80% das pessoas imunizadas.
A meta do governo é de, pelo menos, 90% em cada grupo do público-alvo. Quem alcançou esse percentual foram os estados do Amapá, com quase 93%, e Amazonas, com mais de 96% do público-alvo imunizado.
Isso significa que os dois estados ultrapassaram a meta do governo.
Em relação ao tipo de perfil da população, as mais protegidas contra as complicações da gripe são as mulheres em fase de pós-parto, com 88%, seguidas pelos indígenas e idosos.
Quem está com esse percentual muito baixo são os profissionais das forças de segurança, com menos de 30%. Além disso, menos da metade das pessoas privadas de liberdade estão protegidas contra a gripe.
Em todo o país, devem se vacinar as mulheres que deram à luz em até 45 dias, gestantes, crianças, trabalhadores de saúde, indígenas, idosos, professores, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas.
A vacina é importante para proteger contra os tipos graves do vírus da influenza A, H1N1 e H3N2 e o influenza B.
Neste ano, até 11 de maio foram registradas 144 mortes, em todo o país, decorrentes da Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, o subtipo predominante no Brasil é o vírus Influenza A, o H1N1, responsável por 86 mortes.
*Via Radioagência Nacional / Empresa Brasil de Comunicação (EBC).