O Sinpospetro-RJ vem por meio desta nota comunicar que no último dia 06/08 aconteceu na Superintendência Regional do Trabalho mais uma audiência de mediação para formalização da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) do município do Rio de Janeiro.
Não se chegou, mais uma vez, a um acordo amigável entre as partes para a celebração CCT.
Em um período de crescente desmonte e precarização do mundo do trabalho, o Sinpospetro-RJ seguiu prezando pelo diálogo durante todo o processo de negociação com a entidade patronal (SINDCOMB). Depois de cinco meses, entretanto, o setor patronal interrompeu o processo de forma unilateral — instaurando um pedido de dissídio coletivo com o intuito de protelar ainda mais as negociações.
Primando pelo diálogo e tolerância, o Sinpospetro-RJ propôs uma mesa de negociação junto ao Ministério do Trabalho (MTE), porém o SINDCOMB solicitou um prazo de dez dias para proferir a posição da entidade.
Cumprindo com sua função social em defesa dos direitos fundamentais da categoria, o Sinpospetro-RJ comunica que não admitirá nenhum retrocesso no que diz respeito ao reconhecimento dos direitos trabalhistas e de organização dos trabalhadores.
Caso não seja apresentada uma posição definitiva dentro do prazo estipulado,16/08, tomaremos as medidas legais cabíveis para resguardar os direitos dos trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência.
O Sinpospetro-RJ reitera o compromisso de enfrentamento em relação ao desmonte vivido atualmente no mundo do trabalho e reafirma a importância da união de todos os trabalhadores nesta luta que é de todos nós.
Eusébio Pinto Neto
(Presidente Sinpospetro-RJ).