Muitos frentistas optam por trabalhar à noite para aumentar a renda, de olho no adicional noturno de 20%. Para garantir o sustento da família, esses trabalhadores enfrentam o frio, o maior desgaste físico e o estresse sobre a saúde provocado pela troca do dia pela noite. Os riscos de acidentes de trabalho também aumentam à noite, bem como o risco de assalto.
Por isso, o Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ) também fiscaliza o cumprimento das normas de segurança e saúde no período noturno, entre 22h e 5h.
“Exigimos o cumprimento das normas regulamentadoras (NRs) e das cláusulas de saúde e segurança das convenções coletivas de trabalho (CCTs), para garantir o mínimo de conforto e segurança aos trabalhadores noturnos. Aproveitamos para conscientizar os frentistas sobre o pagamento do adicional noturno, sobre o pagamento das horas extras à noite e sobre outras exigências para o funcionamento dos postos no turno da madrugada”, conta o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto (fotos). Junto com a diretora Aparecida Evaristo, ele participou da fiscalização em postos da Zona Sul do Rio na madrugada dessa quinta-feira (17/6).