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Patrões resistem e negociação da CCT dos frentistas do Estado do Rio não avança

  • Postado por: Rafael Rodrigues
  • Categoria: Notícias

Foi realizada na última terça-feira (29/6) a terceira rodada de negociação com vistas à assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021-2023. Participaram representantes do Sindicato de Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), do Sinpospetro-Campos dos Goytacazes, do Sinpospetro-Niterói e dos representantes dos patrões. Após a confirmação da data-base (1º de junho) e a manutenção de todas as cláusulas da CCT anterior nas rodadas anteriores, o impasse está em torno do índice de reajuste dos salários e demais cláusulas econômicas.  

 

Os patrões insistem em oferecer um percentual de reajuste abaixo do índice oficial de inflação nos 12 meses anteriores à data base. 

 

A resistência patronal é totalmente injusta e injustificada. Garantir a reposição da inflação é o mínimo para garantir que os trabalhadores não tenham perdas no poder de compra dos salários. Os patrões argumentam que o momento é difícil, é verdade, está difícil para todo mundo. Só que as empresas receberam auxílio do Governo Federal, por meio do Pronamp (Programa Nacional de Manutenção dos Empregos), para manter seus negócios, mas agora não querem atender às exigências mínimas dos trabalhadores. Não aceitamos pagar a conta de uma crise que não provocamos”, explica o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto.   

 

Retroativo  Nova rodada de negociação foi marcada para o dia 6 de julho, por videoconferência. Com a garantia da data-base em 1º de junho, ficou garantido que mesmo que as negociações demorem mais um pouco, quando vierem, os reajustes serão retroativos a essa data.