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Estado do Rio: Proposta dos patrões é reduzir salários

  • Postado por: Rafael Rodrigues
  • Categoria: Notícias

A negociação unificada dos Sindicatos do Rio, Niterói e Campos com os patrões já dura mais de dois meses, mas ainda está longe de um acordo para assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021-2023. Além de não atenderem nenhuma das nossas reivindicações dos trabalhadores, os donos de postos de combustíveis e lojas de conveniência do Estado do Rio de Janeiro ofereceram um aumento abaixo da inflação. O que na prática significa reduzir salários. 

 

Na última rodada de negociações, realizada na última terça-feira (6/7), os patrões voltaram com a conversa fiada de que tiveram prejuízos durante a pandemia, mas isso não passa de fake news. Todos os frentistas sabem que nenhum posto (os que fecharam já reabriram) fechou e que o movimento já voltou ao normal. 

 

“Eles têm uma margem de lucro altíssima e pagam um salário baixo. Tiveram ajuda do governo para manter seus negócios funcionando, mas mesmo assim demitiram muita gente. Nada justifica que agora queiram dar mais esse tombo no trabalhador”, reclama o presidente do Sindicato dos Frentistas do Rio (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto.  

 

Com a garantia da data-base, quando vier o aumento, ele será retroativo a 1º de junho. Mesmo assim, os sindicatos querem fechar logo a negociação, porque sabem que quanto mais demora, mais aumenta o aperto do trabalhador. Só que não podemos aceitar qualquer migalha. Salário não é brincadeira. É com ele que o frentista abastece a geladeira. 

 

A próxima rodada de negociação será em 21 de julho. Fiquem atentos a todas as convocações do Sindicato. A mobilização e a participação dos trabalhadores são fundamentais.