Será realizada nessa quarta-feira (21/7) a quinta rodada de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2021-2023 dos trabalhadores em postos de combustíveis e lojas de conveniência do Estado do Rio de Janeiro. A discussão se arrasta desde abril pela intransigência dos patrões em conceder um aumento justo.
Na prática, a proposta dos patrões representa a redução dos salários. O que os trabalhadores frentistas – representados pelos sindicatos de Campos dos Goytacazes, Niterói e Rio de Janeiro – não aceitam.
Nos postos, a indignação entre os trabalhadores cresce. “É revoltante mesmo. A categoria foi para o sacrifício e está entre as que mais adoeceu – e morreu – de covid-19. Os postos mantiveram o faturamento, mas os frentistas perderam empregos e os que ficaram estão mais sobrecarregados do que nunca. Mesmo assim, eles agora se negam a pagar um aumento justo”, reclama o presidente do Sindicato dos Frentistas do Rio (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto.
“Esperamos que nessa quinta rodada eles apresentem, enfim, uma proposta adequada. Os frentistas do Rio de Janeiro merecem mais”, acrescenta o presidente.