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Caminhoneiros seguem luta apesar das restrições

  • Postado por: Rafael Rodrigues
  • Categoria: Notícias

O governo Bolsonaro conseguiu 29 liminares favoráveis na Justiça pra impedir bloqueios e também forte apoio policial nas estradas, tudo para evitar a greve e protestos de caminhoneiros em todo o País. Os trabalhadores lutam contra os aumentos abusivos dos combustíveis.

A greve, que teve início no dia 1º, segue forte em várias cidades do Brasil. No Porto de Santos, em SP, o movimento tem adesão de 100% da categoria. Os caminhoneiros também lutam pelo reajuste da tabela de frete e pela aposentadoria especial após 25 anos de contribuição.

A pauta dos trabalhadores tem 15 itens, mas três são pontos emergenciais, segundo a categoria. O principal é a mudança na política de preços dos combustíveis da Petrobras, que pode ser alterado pelo governo federal.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, o diesel subiu 33% nos últimos 12 meses. A chamada “inflação dos motoristas” alcançou 18,46% no acumulado de um ano. A média geral da inflação, medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), era de 9,57% no mesmo período.

Os caminhoneiros também reivindicam o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. E também pedem o julgamento da constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal da Lei Piso Mínimo de Frete (13.703/2018).

Apoio – As Centrais Sindicais já informaram que apoiam o movimento grevista. Miguel Torres, presidente da Força, afirmou que a pauta dos caminhoneiros deve ser ampliada. “A população está indignada. Ampliar essa luta pra toda a classe trabalhadora ajudará a denunciar o fiasco da política neoliberal de Bolsonaro e Guedes”, disse Miguel.

“Apoiamos a iniciativa porque ela é justa. A luta dos caminhoneiros vai de encontro a um anseio de toda a sociedade, incide sobre todo o consumo e encarece a vida de todo mundo”, comentou Eusébio Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ).

 

(Imagem: Agência Brasil, com informações da Agência Sindical)