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Liminar compromete a existência do posto de trabalho do frentista

Liminar compromete a existência do posto de trabalho do frentista

  • Postado por: Mylena Campos
  • Categoria: Sem categoria

Por Daniel Mazola –

Para o presidente da Federação Nacional, Eusébio Pinto Neto, escolhido recentemente para ser o pré-candidato dos 500 mil frentistas à Câmara Federal, a categoria prepara uma grande cruzada em defesa do emprego e contra o autosserviço nos postos de combustíveis.

Os proprietários de postos de combustíveis fazem há tempos permanente lobby para derrubar a proibição do self-service, o perigoso autoatendimento nas bombas de combustíveis. Recentemente, a empresa Mime ganhou através de uma liminar na Justiça Federal de Santa Catarina o direito de utilizar o sistema e dispensar o trabalho de frentistas.

De acordo com o dirigente Eusébio Pinto Neto, o serviço de autoatendimento nas bombas de combustíveis, compromete a existência do posto de trabalho do frentista

 

O presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto, disse ao jornal Tribuna da Imprensa Livre que “a tecnologia, deve ser usada para melhorar a qualidade de vida da população, não para desempregar e excluir, temos a nossa própria história e não devemos ficar copiando outros países. O grande empresário está se apoderando das tecnologias para aumentar seu lucro e explorar cada vez mais o povo”.

 

Segundo o dirigente sindical, escolhido recentemente para ser o pré-candidato dos 500 mil frentistas à Câmara Federal, a categoria prepara uma grande cruzada em defesa do emprego e contra o autosserviço nos postos de gasolina, também chamados de self-service.

Iniciada em Joinville (SC) a cruzada nacional contra o self-service nos postos de combustíveis

 

Vale destacar que essa decisão da Justiça é precária pois funciona como um atalho para desviar do legislador brasileiro – que obteve a legitimidade por meio do voto popular. Os frentistas afirmam que, por ser uma atividade de alto risco, sua presença nos postos evitam acidentes e preservam vidas, além de causar desemprego de trabalhadores que impactarão na vida de ao menos 2 milhões de pessoas em virtude do momento de crise econômica no país.

Para os advogados que representam a categoria, a decisão do juízo de piso será reformada em breve pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF4, em Porto Alegre.